quinta-feira, 4 de julho de 2013

Aula Passeio no museu Arqueológico de Sambaqui - Joinville


Os alunos dos 4ºs anos matutino e vespertino da nossa escola, juntamente com a professora Lucilene, estudaram em sala de aula a história de Itapoá. Além da presença indígena em nossa cidade, foi estudado sobre os povos sambaquianos. Os alunos puderam perceber a importância de conhecer um pouco mais sobre o modo de vida desse povo que pelo nosso município passaram.

Informações recebidas pelos alunos, durante a visita ao museu
“O homem sambaquiano é descendente dos primeiros povos que chegaram à América, há cerca de 15 mil anos, migratórios do continente africano. Estabeleceram-se aqui há aproximadamente cinco milênios e aprenderam a sobreviver em uma região farta de recursos naturais.

Antes de chegar a Santa Catarina, por exemplo, os sambaquianos estiveram no Paraná. No litoral paranaense, os estudos sobre fósseis apontam para uma datação de seis mil anos atrás. Já em Santa Catarina os mais antigos datam cinco mil anos.

O nome Sambaqui é de origem indígena. Vem da palavra Tambaqui, Tamba “Conchas”, e Qui “monte”. Esses montes de concha são, na verdade, os sítios arqueológicos deixados por esses povos.

Conforme estudos promovidos pelo Museu, esses sítios chegam a ter até 30 metros de altura. Podem-se identificar neles, conchas provenientes de restos alimentícios como berbigão, ostras e mariscos. Além disso, encontram-se também artefatos de pedra, como pontas de machados, ponta de flechas, e utensílios, como quebradores de coquinho.

As pesquisas arqueológicas também coletaram nesses locais, ossos de sepultamentos, ossos de animais, colares de conchas.”



As crianças tem sede de saber. Por isso, é de fundamental importância esses momentos de investigação, de descobertas e de conhecimento.


Após a visita ao museu, fomos até o Shopping Muller e, lá, os alunos lancharam. Foi um momento muito gostoso, segundo eles, que tiveram a oportunidade de escolher o que gostariam de comer. Houve cooperação, respeito um com o outro, autonomia e confraternização.

“Agradeço à Secretaria de Educação por nos disponibilizar o ônibus, à gestora da Escola por nos acompanhar, bem como à mamãe Meire e às avós, que ficaram felizes em poder ajudar a cuidar dos alunos, e levaram um lanchinho gostoso para comer no ônibus”, conclui a professora Lucilene.